Jornal do BrasilReinaldo Paes Barreto
Embora a tradução literal seja algo como “deite e role”, há uma evidente conotação sexual nessa expressão composta. Porque tanto "rock" quanto "roll", na gíria dos negros americanos, significa trepar. Por outro lado, o clássico Rock me baby, inverte o sentido do verbo embalar (a criança), já que é ela - no caso a garota ou o garoto que embala o adulto. A segunda explicação, que completa a primeira, vem de um provérbio inglês que diz "pedra que rola não cria musgo".
Esse mote foi retomado um pouco mais tarde, do outro lado do Atlântico, pela banda inglesa dos Rolling Stones.
Mas voltemos aos Estados Unidos: em 1952, o produtor Alan Freed batizou o seu programa de Moondgo's Rock'n'Roll Party, o que acabou cunhando a expressão que fez imediato sucesso junto ao público jovem; de tal forma, que foi o próprio Freed quem organizou o primeiro concerto de rock & roll (1953), ocasião em que apareceram mais de 30 mil pessoas num local com capacidade para no máximo 10 mil.
Com medo do tumulto, o evento foi cancelado. Mas mêses depois, o concerto foi replanejado e acabou se transformando num estrondoso sucesso, com a participação de Big Joe Turner, Fats Domino, The Moonglows e The Drifters. Na platéria, mais de dois terços da audiência era composta por jovens brancos, o que provava a atração da juventude dessa década pela música negra.
Em 1956, surgia o primeiro grande fenômeno mundial do Rock: Bill Haley e Seus Cometas.
Ele misturava três gêneros musicais distintos da tradição americana: blues, country e jazz. Sucesso imediato. Só que, na sequência, um cantor de igreja do Memphis, no Tennessee, Elvis Presley teve a feliz inspiração de incluir uma quarta vertente: o gospel. E em pouco tempo tornou-se o símbolo máximo dessa ruptura com a melodia bem comportada da toada dos negros das pequenas cidades do sul, para fundi-las num ritmo alucinante potencializado por uma coreografia quase erótica de se apresentar.
Esse mote foi retomado um pouco mais tarde, do outro lado do Atlântico, pela banda inglesa dos Rolling Stones.
Mas voltemos aos Estados Unidos: em 1952, o produtor Alan Freed batizou o seu programa de Moondgo's Rock'n'Roll Party, o que acabou cunhando a expressão que fez imediato sucesso junto ao público jovem; de tal forma, que foi o próprio Freed quem organizou o primeiro concerto de rock & roll (1953), ocasião em que apareceram mais de 30 mil pessoas num local com capacidade para no máximo 10 mil.
Com medo do tumulto, o evento foi cancelado. Mas mêses depois, o concerto foi replanejado e acabou se transformando num estrondoso sucesso, com a participação de Big Joe Turner, Fats Domino, The Moonglows e The Drifters. Na platéria, mais de dois terços da audiência era composta por jovens brancos, o que provava a atração da juventude dessa década pela música negra.
Em 1956, surgia o primeiro grande fenômeno mundial do Rock: Bill Haley e Seus Cometas.
Ele misturava três gêneros musicais distintos da tradição americana: blues, country e jazz. Sucesso imediato. Só que, na sequência, um cantor de igreja do Memphis, no Tennessee, Elvis Presley teve a feliz inspiração de incluir uma quarta vertente: o gospel. E em pouco tempo tornou-se o símbolo máximo dessa ruptura com a melodia bem comportada da toada dos negros das pequenas cidades do sul, para fundi-las num ritmo alucinante potencializado por uma coreografia quase erótica de se apresentar.
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