O sistema de coleta de lixo é de uma tosqueira assustadora: algo como zero é reciclado ou compostado e os lixões crescem clandestinos como já denunciei ao Ministério Publico. O asfalto está rachando em toda parte, porque a água da chuva não tem por onde escoar e se infiltra entre o piso e o solo. O espaço público é horroroso: barulhento com dezenas de carros de som poluindo.
O sistema de trânsito e mobilidade urbana é uma porcaria é só vir meia dúzia de Turista já vira um caos.
Nosso prefeito é imensamente limitado. Pegue como exemplo José Arthur, aqui em Bonito. Certamente parece um bom sujeito, e ninguém tem dúvida de que seja inteligente. Mas quantas vezes ele já veio a público para discutir a fundo as questões urbanas? Ele não discute porque não entende absolutamente nada sobre a cidade. O Zé fala, e bem, sobre articulações partidárias, estratégias políticas, táticas eleitorais e rasgação de seda com Deputados e Governador. Nem mesmo uma assessoria de impressa competente e atuante temos, oposição a ele desconheço faz o que faz e pronto.
Cadê a Inclusão digital com internet de Graça para todos o dinheiro veio. cadê então senhores vereadores
Não vai ser assim que resolveremos nossos problemas.
Tenho a convicção de que as respostas para a cidade não vão vir da prefeitura. Elas virão de articulações amplas da sociedade civil, com participação decisiva e vibrante da classe criativa brasileira e investimento maciço do setor privado. A prefeitura poderia ajudar muito se fosse menos autoritária e deixassem a população ajudar. Ela poderia reduzir imensamente seu inchado quadro de funcionários e gastar muito mais com projetos inovadores, experimentais, criados por grupos de gente criativa apaixonada pela cidade.
Nossa cidade vai mal, muito mal. Nós bonitenses temos uma mania irritante de ficarmos com nhenhenhém resmungando dos políticos Os políticos são ruins mesmo, mas a responsabilidade pela cidade não é só deles: é de todo mundo.
Isso é ate uma questão de cultura ficar de Braços cruzados só reclamando de tudo e de todos. Quando muitas vezes nem temos coragem de dar a cara a tapa e expressarmos nossas opiniões.