sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Deputadômetro' site revolta deputados em Santa Catarina






O lançamento de um site chamado "Deputadômetro" para avaliar o desempenho de parlamentares em Santa Catarina gerou a ira dos deputados na Assembleia Legislativa catarinense nesta quinta-feira. Idealizado pela Federação das Associações Empresariais do estado (Facisc), a ferramenta online promove um "ranking" dos deputados estaduais que cumprem o mandato. Segundo Alaor Tissot, presidete da entidade, o sistema acompanha a atuação dos políticos e automaticamente gera o ranking de acordo com itens pré-estabelecidos.

"O deputadômetro acompanha inclusive a assiduidade dos parlamentares em sessões e audiências públicas", afirma. "É uma forma de contribuir com a informação à sociedade e fortalecer o Poder Legislativo", considera. Entre os critérios estabelecidos pela Facisc estão fidelidade partidária, presença em comissões e eventos da Casa, projetos apresentados, projetos aprovados e relação deles com as promessas de campanha. O próprio sistema atualiza automaticamente o desempenho, com base nos dados lançados a cada semana.

A ideia do "deputadômetro", lançado na noite desta quarta-feira, irritou a grande maioria dos deputados. Integrantes do PMDB acusaram a entidade empresarial de "jogar para a plateia" e alguns, como deputado Manoel Motta, pediram uma lista das empresas associadas que estariam sonegando impostos. "A Facisc deveria fazer o mesmo com os outros poderes e também com os empresários, para ranquear os sonegadores", disse. "Não podemos admitir que façam 'wikileaks' com a Assembleia", completou o parlamentar, em referência ao site que divulga informações diplomáticas confidenciais.

Tucanos, democratas e petistas engrossaram o coro de revolta com o sistema de avaliação e os critérios adotados. "Isso não é uma escola. Não se pode avaliar os deputados dando nota para eles", afirmou Edson Andrino (PMDB). A deputada Luciane Carminatti (PT) disse que a oposição estaria prejudicada nas notas do Deputadômetro. "Em menor número no Plenário, é normal que a oposição tenha menos projetos aprovados", disse.

Nem mesmo o deputado Amauri Soares (PDT), que aparece na primeira colocação geral entre os 40 parlamentares catarinenses, aprovou o sistema criado pela entidade empresariarial. "Eu trocaria qualquer posição nesse ranking para aprovar um projeto importante apresentado, como a anistia aos PMs expulsos da corporação por participarem do movimento reivindicatório de 2008", disse. "São critérios objetivos, matemáticos, mas há diversos outros que poderiam ser levados em conta. "Não tem nenhum deputado malandro na Assembleia Legislativa." 


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