Lançado no ano passado pelo então presidente Lula, o novo documento de identidade (um cartão, não uma cédula) - o RIC (Registro de Identidade Civil) tem sua emissão regular prevista para ocorrer a partir de julho.
Os documentos para os primeiros beneficiados serão emitidos em caráter de teste e as pessoas escolhidas para receberem o RIC já foram sorteadas pelo Detran do Rio de Janeiro a partir da sua base de dados. Elas receberão uma carta-convite em casa, com a data e o endereço para a retirada do cartão - que será gratuito.
A partir do lançamento, no entanto, os brasileiros terão de pagar pelo documento que substituirá o RG .O valor está orçado em R$ 40, mas pode ser reduzido para R$ 15.O novo documento foi proposto pelo Instituto Nacional de Identificação (INI), do departamento de Polícia Federal com o objetivo de fazer um cadastro único, nacional, evitando que uma pessoa consiga tirar identidade diferente em outro estado.
O cartão é feito de policarbonato, com várias camadas, resistência e durabilidade. É especialmente preparado para o processo de gravação a laser que proporciona alta qualidade gráfica e dificulta a alteração dos dados impressos.De acordo com o Ministério da Justiça o RIC moderniza o sistema de identificação civil do país, garante que cada cidadão será único em uma base de dados nacional, fortalece as relações da sociedade com os órgãos públicos e privados, contribui para a promoção da inclusão social e digital e amplia os mecanismos preventivos de segurança pública.
Os novos cartões vão passar a identificar os portadores de maneira unificada, com uma foto tirada na hora impressões digitais escaneadas, sem precisar pintar os dedos, da mesma forma dos passaportes.
No chip do cartão RIC estarão gravados dados como nome, filiação e data de nascimento, além de informações biométricas (impressões digitais), o que possibilitará a identificação eletrônica automatizada do portador e o uso da certificação digital.
Terá também o número do CPF e o título de eleitor.O RIC vai substituir o RG de forma gradual e os dois serão documentos válidos para a identificação civil. A proposta é que, em nove anos todos os brasileiros tenham o novo registro, que também vai ajudar a acabar com o problema de homônimos (pessoas que têm o mesmo nome e números de registro diferentes) e principalmente com fraudes.
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