O promotor de Justiça Thalys Franklyn de Souza abriu 23 - inquéritos civis para apurar os indícios de irregularidades na aplicação de verbas federais em Bonito, o mais importante paraíso turístico de Mato Grosso do Sul.
Inspeção conduzida no ano passado por técnicos da CGU (Controladoria-Geral da União) enxergou suspeita na aplicação de recurso federal enviado para o município para bancar projetos ligados aos setores da saúde, educação, turismo e programas agrários.
Indícios apontados pela fiscalização indicam que as supostas falhas tenham motivado um prejuízo de ao menos R$ 400 mil.
“... tendo em vista que o aludido relatório traz sérios indícios da prática de atos administrativos, este promotor de Justiça decidiu pela instauração de inquéritos civis visando a escorreita apuração nos fatos constantes (inquéritos civis de número 3 a 25/2011), em trâmite na 1ª Promotoria de Justiça de Bonito”, disse Franklyn Souza em ofício encaminhado ao advogado Luiz Manzioni, que pedido a investigação do MPE.
O promotor informou ainda no ofício que encaminhou o desfecho da fiscalização da CGU para o Procuradoria Geral de Justiça, órgão capaz de abrir uma ação penal contra o prefeito da cidade, José Arthur de Figueiredo, do PMDB. Até agora, a Procuradoria não definiu a questão.
No início deste mês um grupo de moradores da cidade fizeram uma manifestação na Câmara dos Vereadores da cidade que pedia uma CPI contra o prefeito. Contudo, os parlamentares enterraram o desejo dos ativistas, negando o pedido. O prefeito nega irregularidades em suas contas.
Fonte: Celso brejano /midiamax
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